ACÓLITOS
Missão do acólito
O acólito tem como principal missão servir o Altar, contribuindo para a dignificação das celebrações litúrgicas. Acólito tem origem numa palavra grega que significa “acompanhar o caminho”. Sendo um ministro da liturgia, esta ação concretiza-se não só no culto eucarístico, mas também no auxílio ao sacerdote e ao diácono na celebração dos diversos sacramentos, das procissões e orações. Porém, o acólito deve esforçar-se por ser discreto, procurando servir com uma atitude espiritual que aponte para a oferenda de si mesmo.
Contexto paroquial
Na paróquia de Loures, ao longo dos anos, o grupo de acólitos funcionou sob diversas coordenações e com dinâmicas diferentes. Atualmente, conta com cerca de 30 elementos, de todas as faixas etárias e géneros, dos quais cerca de um terço são adultos; um terço, jovens; e o restante terço, crianças. Em Loures, um dos maiores desafios impostos ao grupo é o logístico. Uma vez que se trata de uma paróquia de grandes dimensões, com nove locais de culto semanal e 16 zonas geográficas com dinâmicas próprias, assegurar a presença de acólitos em todas as celebrações é uma tarefa exigente.
Vida do grupo
Ao longo de cada ano pastoral o grupo promove e participa em variadas atividades. No início do ano, há uma assembleia geral para todos os acólitos com mais de 15 anos, na qual se faz a calendarização e distribuição de tarefas para esse ano. Em outubro, o grupo participa no Encontro Diocesano de Acólitos (EDA). No fim de semana de Cristo Rei, em novembro, o grupo renova o seu compromisso perante a comunidade. Em dezembro, realiza o convívio de Natal. Durante a Quaresma, volta a ter um encontro importante de preparação da Semana Santa. No dia 1 de maio, participa na Peregrinação Nacional de Acólitos (PNA), em Fátima. Adicionalmente, o grupo tem reuniões pontuais, quando há necessidade de tratar de algum tema, e participa em diversas atividades de cariz vicarial, como a missão vicarial e o dia vicarial do acólito, com datas móveis.
Formação inicial e contínua
Todos os anos, pouco tempo após o arranque do ano pastoral, é divulgada uma formação para novos acólitos. Esta formação inicial pode ter até 10 sessões, culminando na investidura dos novos acólitos nas primeiras semanas do ano litúrgico. Entre os requisitos, para além da idoneidade e vontade de servir o Altar, os candidatos devem ter a primeira comunhão. Para os que já são acólitos, o grupo promove formações pontuais internas e participa ativamente nas formações vicariais e diocesanas que são anunciadas.
Angariação de fundos
Para suportar as atividades, o grupo conta com duas dinâmicas de angariação de fundos. A primeira, através da exploração do bar Bartolomeu, que cita no adro da igreja matriz, no 3.º domingo de cada mês. A segunda, sorteando um cabaz de natal. O valor realizado não só cobre o valor das inscrições e despesas logísticas associadas às atividades, como também a renovação e compra de paramentos para todo o grupo.
Espaços e património
Tipicamente, por motivos de ordem prática, as reuniões são realizadas no centro paroquial. No entanto, o grupo mantém dois espaços na igreja matriz: no coro alto e na sacristia. Nestes locais estão guardados todos os bens do grupo, nomeadamente, os paramentos, as camisolas e os polos timbrados, e o estandarte dos Acólitos de Loures.
Padroeiros
Internacionalmente, o padroeiro dos acólitos é o mártir São Tarcísio, celebrado a 15 de agosto. Em Portugal, o padroeiro é São Francisco Marto, um dos pastorinhos de Fátima, cuja festa litúrgica comemora-se no dia 20 de fevereiro. Santo António de Lisboa é o padroeiro dos acólitos do Patriarcado de Lisboa, celebrando-se a 13 de junho. Pela ocasião do centenário das aparições de Fátima, o grupo de acólitos de Loures adotou São Francisco Marto como padroeiro, estando o mesmo representado no logótipo e estandarte.