Escuteiros

ESCUTEIROS

“No meio de todo aquele fogo na floresta, voava um pequeno colibri que transportava no longo bico uma gota de água que deixava cair sobre fogo...
Outro animal, que o observava ironicamente, disse-lhe:
— O que estás a fazer? Não vês que com essa pequena gota nunca apagarás o fogo?
E o colibri respondeu: Eu faço a minha parte!”

A freguesia de Loures, para além grande dimensão territorial, caracteriza-se pela simultaneidade de ambientes urbanos e rurais, com várias urbanizações de diferentes tipologias. No que diz respeito à realidade social, havia — e continua a haver — um número muito significativo de crianças, adolescentes e jovens. No entanto, devido às particularidades da freguesia e também ao facto de algumas crianças frequentarem colégios, gera-se um grande sentimento de descaracterização e desenraizamento. Este sentimento culmina na falta da partilha de identidade: poucos se sentem de Loures.

Com exceção do voluntariado próprio dos Bombeiros, a maioria das ofertas para os mais novos das várias associações existentes na freguesia era — e é — “de consumo”, pois em qualquer lugar se pode ter aulas de ballet, música, ginástica, etc.

O Escutismo oferece uma riqueza de possibilidades que podem ajudar os mais novos a crescer, a unir as pessoas residentes em Loures e a criar um sentido de pertença. É missão do escutismo: educar de uma forma não formal; incentivar a viver em harmonia com a natureza; reforçar o sentido comunitário, mantendo a relação entre as pessoas; criar laços com as origens; e unir a diversidade.

Tendo em conta a realidade social, o Escutismo poderia saciar a necessidade sentida por muitos, ao mesmo tempo que responderia tanto à missão evangelizadora da paróquia de Loures, como aos anseios das crianças, dos adolescentes, dos jovens e dos adultos. Desta forma, um grupo inicial de pessoas, inspirado e animado pela vontade de fazer a sua parte, tomou a iniciativa de abrir um agrupamento do CNE em Loures. O pedido formal para o início do processo de filiação foi feito a 20 de novembro de 2007.

O grupo inicial cresce tanto em formação como em discernimento. Conta com a ajuda do agrupamento formador — o 879 da Póvoa de Santo Adrião - e da formação organizada para a capacitação dos dirigentes do CNE, ao tempo, através do Curso de Introdução (CI) e do Curso de Iniciação Prática (CIP). Ao mesmo tempo, procura crescer em espírito de patrulha e desenvolve as ações necessárias, desde o pedido de espaço para a sede até à abertura de inscrições.

O caminho tinha começado em finais de 2007. A meta apontada era o dia 10 de outubro de 2010 (10/10/10)! No ano escutista de 2009/2010, caminharam na Póvoa não só os adultos, mas também os mais novos, aqueles que seriam os “fundadores”: foram oito lobitos e seis exploradores. O verão de 2010 foi o tempo para receber a chave do espaço para a sede, para realizar a última atividade com o agrupamento formador. Foi tempo para começar a conhecer, para partilhar sonhos e perspetivas e trabalhar com os “novos” adultos que se juntaram ao grupo inicial. A 18 de setembro de 2010, conheceram-se os “novos” e foi o primeiro dia de atividade. Os laços foram-se criando. 10/10/10: grande dia, grande festa e grande alegria, tanto para o agrupamento, como para a comunidade local e escutista. O agrupamento 1349 de Santa Maria de Loures tinha começado a andar pelo próprio pé, sempre com a consciência viva de que muito havia para aprender ainda.

Atualidade

Desde a origem, o agrupamento 1349 continua com a missão educadora de crianças, adolescentes e jovens, intensificando o novo Programa Educativo e a Formação de Adultos. Conscientes desta missão, os Dirigentes continuam a aplicar com eficácia as “8 Maravilhas” do Método Escutista.

Todos os anos o agrupamento cresce um pouco e acolhe crianças, adolescentes e jovens que requerem da parte dos Dirigentes carinho, atenção e respeito pelos perfis e problemas, pelas carências e atitudes que apresentam, muitas vezes fruto da sociedade e dos ambientes que os envolvem. À luz da Lei e Princípios escutistas, o agrupamento procura incutir esta vivência constante.

Atualmente, o 1349 tem um efetivo de 145 elementos, distribuídos pelas quatro Unidades: Alcateia, Expedição, Comunidade e Clã. Conta com 20 Dirigentes, dos quais sete não estão ainda investidos. A assistência religiosa é realizada pelo padre Francisco Inocêncio.

LOBITOS

A I.ª secção diz respeito aos Lobitos, que compõem a Alcateia e têm como imaginário o Livro da Selva. Têm entre 6 e 9 anos de idade e são ajudados por alguns chefes, a quem se dá o nome de Bichos da Selva ou de Velhos Lobos.

A Alcateia divide-se em grupos pequenos de 5 a 7 elementos: os Bandos. Há um máximo de cinco Bandos por Alcateia e cada Bando adota como nome uma cor da pelagem do lobo: Branco, Cinzento, Preto, Castanho ou Ruivo.

A Alcateia reúne-se no Covil e cada Bando tem um cantinho só para si. Cada Bando tem um Guia e um Sub-guia, que dirigem os outros elementos que também têm uma função específica.

Os Lobitos usam o lenço Amarelo, debruado a branco, símbolo do sol que ilumina e de Jesus, a luz do mundo.

Patronos

O patrono mundial dos Lobitos é São Francisco de Assis e o patrono da Alcateia do 1349 é Santa Clara de Assis.

No agrupamento, há 32 Lobitos, acompanhados por uma Equipa de Animação de seis elementos.

EXPLORADORES

A II.ª secção é composta pelos Exploradores, que formam a Expedição. Os elementos têm entre 10 e 14 anos e cada atividade por eles realizada tem como objetivo atingir a Felicidade. Para tal, contam com a ajuda de Deus e prestam especial atenção à história do Povo de Deus, particularmente a descoberta da Terra Prometida. O Explorador põe-se a caminho!

A Expedição divide-se em grupos de 4 a 8 elementos, a que se dá o nome de Patrulha. Cada Patrulha tem um nome de um animal: é o Totem. Numa Expedição podem haver entre 2 a 5 Patrulhas.

Para poder funcionar de forma correta, esta unidade tem várias reuniões, que tratam de diferentes assuntos e onde estão presentes diversas pessoas.

Os Exploradores usam o lenço Verde, debruado a branco, símbolo da esperança e da natureza.

Patronos

O patrono mundial dos Exploradores é São Tiago Maior. e o patrono da Expedição do 1349 é São João de Deus.

No agrupamento 1349, a Expedição conta com 36 elementos e uma Equipa de Animação com 6 elementos.

PIONEIROS

A III.ª secção é composta por Pioneiros, que formam a Comunidade. Os elementos têm entre 14 e 18 anos e cada Comunidade tem um Empreendimento. O imaginário de base desta secção é a construção da Igreja.

Pioneiro é aquele que, depois da descoberta do mundo que o rodeia, é assolado por um sentimento de satisfação e um ímpeto de mudar e de fazer diferente. O Pioneiro solta-se do que é supérfluo para pôr as mãos à obra na construção e concretização do seu sonho e das suas ambições. O Pioneiro prefere trabalhar em equipa e é o primeiro a inovar e a construir a comunidade.

A Comunidade divide-se em pequenos grupos de 4 a 8 elementos, a que se chama Equipas. Uma Comunidade pode ter entre 2 a 5 Equipas e deve ter um patrono associado. A Comunidade reúne-se no Abrigo.

Os Pioneiros usam o lenço Azul, debruado a branco, símbolo da imensidão do céu, da profundidade do mar e da grandeza do ideal “sempre mais longe” no serviço do bem.

Patronos

O patrono mundial dos Pioneiros é São Pedro e o patrono da Comunidade é São João de Brito.

A III.ª secção conta com 37 elementos e é acompanhada por uma equipa de animação com 3 elementos.

CAMINHEIROS

A IV.ª secção é composta pelos Caminheiros, que formam um Clã. Os elementos têm idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos.

Ser Caminheiro é ser "muita coisa" e ter a humildade de ser "quase nada". O Caminheiro é artesão de um Mundo Novo, forjando em si mesmo – e nos outros — uma nova mentalidade, aderindo a novos valores para viver o presente, construindo o amanhã. O Caminheiro é peregrino num mundo de instalados, o seu lema é servir e a sua felicidade passa por fazer felizes os outros. Ser Caminheiro é, sobretudo, ser feliz! O Caminheiro escolhe o seu caminho sabendo que não está sozinho e que no final estará mais configurado com Jesus Cristo, o Homem-Novo.

O Clã divide-se em Tribos de 5 a 8 elementos, e cada Clã pode ter entre 2 a 5 Tribos. Cada Tribo escolhe um patrono, cuja vida os Caminheiros devem conhecer e tomar como modelo de ação.

Os Caminheiros usam o lenço Vermelho, debruado a branco, símbolo da vida e do amor e também do Espírito Santo.

Patronos

O patrono mundial dos Caminheiros é São Paulo e o patrono do Clã do 1349 é o Beato Pier Giorgio Frassatti.

No agrupamento, o Clã conta com 20 elementos, sendo a Equipa de Animação composta por 3 elementos.


logotipo escuteiros

Contactos e Responsáveis

Chefe agrupamento: Sandra Durão - 917251155

geral.1349@escutismo.pt

Mais informações

Corpo Nacional de Escutas: Website