Exterior Igreja Matriz

Domingo de Páscoa

12 de abril de 2020

Aleluia! Aleluia! Cristo Ressuscitou. Aleluia! Aleluia!

Caros amigos,
Esta é a palavra e a alegria própria deste dia. Cristo ressuscitou!
Esta é a grande revelação de Deus. No todo da Páscoa sabemos quem Deus é. Ao longo da Quaresma fomos renovando esta certeza, “Deus não quer a morte do pecador, mas que Ele se converta e viva”.

Deus não quer a morte nunca. Ele é Pai e só quer que os seus filhos tenham vida em abundância (cf Jo 10, 10). E Deus aposta tudo nisto, ao ponto de nos dar o Seu próprio Filho. Assim Jesus não procurou a morte nem o sofrimento, antes os enfrentou e venceu com a Sua entrega na qual se realizou a entrega que Deus Pai nos fez de Seu Filho. Foi isso que celebramos no gesto de serviço que é o Lava-Pés em Quinta-feira Santa e na entrega “até à morte de Cruz” que celebramos na Sexta-feira Santa.

Hoje celebramos a certeza e a alegria da Ressurreição.
A Páscoa revela, também, o que Deus espera de nós. Em primeiro que n’Ele acreditemos e coloquemos a nossa vida nas Suas mãos. Claro que Deus também quer a nossa conversão, pois Ele não quer que a nossa vida seja desperdiçada. Tal como Jesus, também, nós não havemos de procurar o sofrimento e a morte, mas tudo o que ajude a vencer um e outro. Em todas as circunstâncias da vida e nesta concreta que estamos a viver.

Claro que não deixaremos de recolher todas as lições para que a nossa vida pessoal, familiar e social melhorem muito, Deus quer a nossa conversão. João, Pedro, Maria Madalena e os demais foram dando-se conta dos sinais. Como o pe. Binoy nos lembrava o “túmulo está aberto mas não vazio de sinais”. Ao terminar este Tríduo Pascal abre-se diante de nós esta jornada de 50 dias para irmos reconhecendo os sinais do ressuscitado na nossa vida, na vida da igreja e na vida de todos os homens do nosso tempo.

Santa e Feliz Páscoa.

Pe. Chico